Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara.


E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara. (Mt 9.35-38).

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pagando o Preço de Confiar em Deus

Por Pasto Para as Ovelhas

Nesses últimos dias até parece que virou uma ditadura quanto a busca desenfreada de vantagens, benefícios e ganhos fáceis pessoais, profissionais, empresariais..

Ocorre que as pessoas há muito tempo deixaram de confiar em Deus quanto à devida provisão do seu sustento, de sua família, de sua empresa..

Elas estão se metendo em muitos “acertos” e “acordos” que não têm a aprovação de Cristo Jesus Supremo Pastor Eterno.

Para ganharem um pouco mais de dinheiro, de posição social, entre outras regalias, vale tudo, até mesmo ajudar outros a se corromperem.. corrompendo outros também..

Certa vez, ocorreu este fato com um dos que dependem definitivamente de Deus, sem “acertos” e sem “acordos” que Cristo não aprova.

Ele, pai, marido, trabalhador, dependente de Deus, em um país estrangeiro com sua família, sem parentes, sem amigos, completamente sós e dependentes tão somente das Mãos Divinas, estando ele desempregado, clamou a Deus com sua mulher e filhos para que lhe abrisse uma condição de trabalho, pois a situação estava difícil em casa, faltavam-lhes todos os recursos para o sustento seu e de sua família.

No dia seguinte, ele recebeu uma informação de um vizinho, de que estavam contratado carpinteiros para uma construção civil, e que ele deveria chegar lá o quanto antes possível para não perder a vaga, não pensando duas vezes correu ele para o local, teve que ir andando por não ter o dinheiro da passagem de ônibus, e ao chegar no local após caminhar por três horas, foi informado pelo chefe da obra que a vaga havia sido preenchida, que na verdade eram três vagas, mas que foram preenchidas por três homens que chegaram na sua frente.

Ante a este ocorrido, ele, voltando andando para sua casa, orou a Deus assim – Senhor meu Deus, o que o Senhor quer de mim! Por favor, me fale. Não estou aguentando mais. O Senhor ensina que a família é um projeto do Senhor. Então, Senhor? Por que minha família passa necessidade? Ajude-me! Não me deixe fraquejar. Até quanto terei que aguentar Senhor?

De repente ele ouviu uma voz de um homem chamando-o – Arnaldo! Como é que é? Vai ficar aí parado? Você está atrasado! E eu não admito atrasos! Entendeu? Ele, sem saber o que estaria acontecendo, fez menção com a cabeça dizendo que havia entendido. Perguntou aquele homem a ele – Você não se chama Arnaldo? Ele respondeu – Sim. Replicou o homem – Você não é carpinteiro? Ele respondeu – Sim. Sou! O homem falou – Então venha logo! Vou logo avisando, não pago mais que 150,00 por dia. Respondeu - Tudo bem! Para mim já é mais do que o suficiente.

Ali, ele teve trabalho para 30 dias, e após, pelo seu esforço, interesse e honestidade, foi indicado por aquele mesmo homem que lhe deu o emprego, para que fosse trabalhar numa fabrica de tecelagem, e antes, o homem lhe confessou o que acontecera, dizendo – Arnaldo, fiquei sabendo por um amigo que o amigo dele, que por sinal tem o mesmo nome que o seu, também carpinteiro, precisava de um emprego, e como eu tinha uma vaga, pedi para que viesse trabalhar para mim a 150,00 por dia, só que o amigo dele não veio por ter sido hospitalizado e ter parado na UTI, mas você veio, estava ali na minha frente, confirmei se você era o Arnaldo, se era carpinteiro e após confirmação, veio você trabalhar para mim, fiquei sabendo o que acontecera com o outro Arnaldo agora há pouco pelo meu amigo, mas como você me foi útil e tão dedicado, resolvi indicar você para um outro amigo meu que tem uma fabrica de tecelagem.

Já empregado na tecelagem, depois de dois anos de trabalho, foi Arnaldo chamado pelo dono da empresa para que comparecesse na sua sala para conversar com ele.

Ao chegar na sala do dono da empresa, havendo um dos diretores no momento da reunião, foi informado pelo dono que havia uma vaga de gerente, e que a vaga seria dele se ele o ajudasse a trapacear nas informações administrativas da empresa, forjando-as, fazendo parecer uma coisa quando na verdade seria outra, e que se aceitasse o cargo deveria também passar a jogar no time dele, que se não aceitasse, perderia o emprego.

Arnaldo, ao receber este convite, ficou constrangido, e contemporizou dizendo – Mas, senhor! Venho trabalhando nesses últimos dois anos sempre com honestidade e dedicação, agora o senhor quer que eu faça ao contrário disso? Eu não posso aceitar. Eu sinto muito! Não posso.

O dono da empresa falou-lhe – Não se preocupe. Vá para sua casa e pense a respeito, amanhã você me dá uma resposta.

Ao chegar em casa, relatou à sua esposa o que aconteceu-lhe, a esposa, já com condições melhores de vida, falou ao seu marido Arnaldo – Arnaldo! Eu não quero mais voltar àquela vida de miséria! Por favor! Não quero! E começou a chorar. Arnaldo acudiu sua esposa dizendo – Deus há de prover outra saída. Não é possível! E, abraçando sua esposa, chorou também.

Ao chegar na empresa pela manhã, foi Arnaldo direto para a sala do dono da empresa no horário combinado. No local, estava o mesmo diretor que antes presenciara a conversa entre o dono e o empregado. Então perguntou o dono da empresa – Arnaldo! O que você decidiu? Respondeu Arnaldo – Eu sinto muito senhor, mas não tenho como aceitar, pois seria uma prova de que eu não confiaria em Deus, e isto não é verdade porque sei que perdendo este emprego, Ele há de me abrir outra porta para que eu possa trabalhar e sustentar minha família honestamente sem ter que usar de tal subterfujo.

Ao ouvir estas palavras, o dono da empresa olhou para o diretor da empresa e respondeu a Arnaldo, dizendo – Arnaldo, você é o quinto candidato ao cargo de gerente desta empresa, os outros quatro que por aqui passaram, foram todos reprovados e despedidos, e quanto a você, bem, o cargo é seu, pois você foi o único que se manteve na honestidade. Parabéns! Por ser honesto, o cargo é seu! Seja bem vindo senhor gerente! Agora com esse seu novo cargo você ganhará três vezes mais. Parabéns!

Finalmente, em meio a este acontecimento, pergunto-lhe, e você? Tem confiado em Deus? Acredita que Ele pode lhe dar toda provisão que necessita com sua família? Fico feliz em saber que sim. E Ele, Deus, acredito que esteja muito mais feliz com você. Não está?

Que Deus lhe conduza na mesma confiança que teve Arnaldo de nunca duvidar.

Shalom Adonai!

3 comentários:

  1. Pastor, eu já caí nessa fraqueza. Hoje não caio mais. Confio em Deus incondicionalmente. Paz!
    Evandro,São Caetano do Sul,SP

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  2. Querido pastor, esse é um mundo sem volta. Mas para Deus e com Deus, tudo é possível ao que crê. Se Deus curou cancerosos com lepra, cegos, aleijados, pode curar também os que têm caídos nessa tentação que leva à morte espiritual e à hipocrisia. Paz!
    Marli, São Paulo, SP

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  3. Realmente, Deus é Aquele que dá o sustento. Fiquei muito feliz ao ler e entender que com Deus tudo é melhor! A parte que diz respeito ao Senhor, Ele fará; mas a que diz respeito a nós, somos nós mesmos que temos que pagar o preço. Melhor é confiar em Deus do que nos homens.
    Paz seja convosco!

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