Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara.


E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara. (Mt 9.35-38).

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ovelhas Também Aprendem Com o Rato

Por Pasto Para as Ovelhas


Quando observamos Cristo Jesus, e vemos nele um ser humano manso e humilde de coração, que dispunha de seu tempo para tantos, para conversar, para ensinar, para compartilhar, para se dedicar, para dividir seus momentos, seu carinho, seu amor, sua compaixão quando esteve aqui neste mundo na condição de 100% humano e 100% Deus, podemos sim, comparar com a nossa própria personalidade e interesses pessoais, que em muitos casos, estão a milhas e milhas de distância do entendimento e do atendimento das necessidades dos outros.

Sim, o mundo caminha para uma situação sempre de egocentrismo e egoísmo sem precedentes., ou seja, para uma ida sem volta se não ocorrer uma conversão urgente de tal caminhada.

Sabemos que ocorre em algumas pessoas, dedicarem-se aos outros sem nunca ver o resultado de suas dedicações, e que por isso, elas acabam se cansando de insistirem com os que se colocam cada vez mais num antagonismo terrível e doentio., e Cristo ensinou-nos que neste momento devemos sacudir até o pó dos nossos sapatos e sandalhas., mas na maioria dos casos, não é isso que ocorre., o que ocorre é que pessoas já vêm de berço com o querer levar vantagem em tudo, e quando precisam se envolverem com pessoas, só fazem isto se tiverem de ante mão, todos os cálculos na cabeça de que ali, naquele relacionamento obterão vantagens ou ganhos palpáveis., mas isto trata-se de um ledo engano. Senão, vejamos o que diz esta singela estória:

Contam-se esta estória de que certa vez, um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.

Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!

A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Hein!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher…

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Portanto, na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. No corpo de Cristo, o problema de um é necessariamente problema de todos.

Um comentário:

  1. Quão bons resultados em nossas vidas veríamos, se ao invés de analisarmos nossos prováveis lucros, olhássemos a real situação de todos...
    Eu fico feliz em saber que na igreja primitiva, existia o comprometimento e cuidado uns com os outros... O mais rico ajudava os que não tinham nada de valor, os felizes consolavam os desanimados e juntos caminhavam a passos contínuos para uma vida abençoada. Não tinham preocupações particulares e egoístas, mas se mantinham em um mesmo patamar. Se eu pensasse no próximo porque algo lhe traz riscos e se alguém se preocupasse comigo porque algo me traz algum perigo, com certeza estaríamos nos protegendo de forma unânime e a consequência disso seria: Proteção a todos!
    Ótima ilustração essa estória do rato!!!
    Jefferson

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